Temos a preocupação com crianças e o seu futuro, e com isso, mostrar que evangelizar e o caminho certo, que da direcionamento ao espirito, com objetivo de promover a luz e o amor na infância e solidificar o homem de amanhã.
sexta-feira, 3 de maio de 2019
sábado, 2 de março de 2019
10 razões pelas quais os aparelhos móveis devem ser proibidos para crianças menores de 12 anos
Como
terapeuta ocupacional pediátrica, convoco pais, professores e governos a
proibir o uso de todos os mobiles para crianças com menos de 12 anos.
A
Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria afirmam que crianças de 0 a 2 anos não devem ter
nenhuma exposição à tecnologia, crianças de 3 a 5 anos devem ser limitadas à
uma hora de exposição por dia e crianças e adolescentes de 6 a 18 anos devem
ser restritas a duas horas por dia (AAP 2001/13, CPS 2010). Crianças e jovens
usam de quatro a cinco vezes a quantidade de tecnologia
recomendada, provocando consequências graves e, em muitos casos, colocando suas
vidas em risco (Fundação Kaiser 2010, Active Healthy Kids Canada 2012).
Aparelhos eletrônicos móveis (telefones celulares, tablets, jogos
eletrônicos) aumentaram muito o acesso e uso de tecnologia,
especialmente por crianças muito pequenas (Common Sense Media, 2013). Como
terapeuta ocupacional pediátrica, convoco pais, professores e governos a
proibir o uso de todos os mobiles para crianças com menos de 12 anos. Seguem
dez razões, todas apoiadas em pesquisas, para justificar essa proibição. Para
ter acesso às pesquisas com referências, procure o Zone'in Fact Sheet no
site zonein.ca.
1.
Crescimento cerebral acelerado
Entre
0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de
tamanho, e ele continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21
anos de idade (Christakis 2011). O desenvolvimento cerebral infantil é
determinado pelos estímulos do ambiente ou a ausência deles. Já foi comprovado
que o estímulo a um cérebro em desenvolvimento causado por
superexposição a tecnologias (celulares, internet, iPad, TV) é associado ao
déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da
aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se autorregular, por exemplo,
acessos de raiva (Small 2008, Pagini 2010).
2.
Atraso no desenvolvimento
O
uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no
desenvolvimento. Hoje uma em cada três crianças ingressa na escola com
atraso no desenvolvimento, o que provoca impacto negativo sobre a alfabetização
e o aproveitamento escolar (HELP EDI Maps 2013). A movimentação reforça a
capacidade de atenção e aprendizado (Ratey 2008). O uso de tecnologia
por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e aprendizado infantis
(Rowan 2010).
3.
Obesidade epidêmica
Existe
uma correlação entre o uso de televisão e videogames e o aumento da obesidade
(Tremblay 2005). Crianças às quais se permite que usem um aparelho digital no
quarto têm incidência 30% mais alta de obesidade (Feng 2011). Uma em cada quatro crianças canadenses e uma
em cada três crianças americanas são obesas (Tremblay 2011). 30% das
crianças com obesidade vão desenvolver diabetes, e os obesos correm risco maior
de AVC e ataque cardíaco precoce, resultando em grave redução da expectativa de
vida (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 2010). Em grande medida devido
à obesidade, as crianças do século 21 talvez formem a primeira geração da qual
muitos integrantes não terão vida mais longa que seus pais (Professor
Andrew Prentice, BBC News 2002).
4.
Privação de sono
60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos
fazem de tecnologia, e 75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no
quarto de dormir (Fundação Kaiser 2010). 75% das crianças de 9 e 10 anos têm
déficit de sono em grau tão alto que suas notas escolares sofrem impacto negativo
(Boston College 2012).
5.
Doença mental
O
uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências
crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de
atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil
problemático (Bristol University 2010, Mentzoni
2011, Shin 2011, Liberatore 2011, Robinson 2008). Uma em cada seis crianças
canadenses tem uma doença mental diagnosticada, e muitas tomam medicação
psicotrópica que apresenta riscos (Waddell 2007).
6.
Agressividade
Conteúdos
de mídia violentos podem
causaragressividade infantil (Anderson, 2007). A mídia de
hoje expõe as crianças pequenas cada vez mais violência física e sexual. O game
"Grand Theft Auto V" retrata sexo explícito, assassinato, estupros,
tortura e mutilação; muitos filmes e programas de TV fazem o mesmo. Os EUA
classificaram a violência na mídia como Risco à Saúde Pública, devido a seu
impacto causal sobre a agressividade infantil (Huesmann 2007). A mídia informa o uso crescente de restrições físicas e salas
de isolamento para crianças que exibem agressividade descontrolada.
7.
Demência digital
O
conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de atenção e também para a redução de
concentração e memória, devido ao fato de o cérebro "podar" os caminhos
neurais até o córtex frontal (Christakis 2004, Small 2008). Crianças
que não conseguem prestar atenção não conseguem aprender.
8.
Criação de dependência
À
medida que os pais se apegam mais e mais à tecnologia, eles se desapegam de
seus filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos
aparelhos digitais, e isso pode resultar em dependência (Rowan 2010). Uma em cada 11 crianças e jovens de 8 a 18 anos é
viciada em tecnologia (Gentile 2009).
9.
Emissão de radiação
Em
maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares
(e outros aparelhos sem fios) como risco
de categoria 2B(possivelmente carcinogênico), devido à emissão de radiação
(OMS 2011). Em outubro de 2011, James McNamee, da Health Canada, lançou um
aviso cautelar dizendo: "As crianças são mais sensíveis que os adultos a
uma série de agentes, porque seus cérebros e sistemas imunológicos ainda estão
em desenvolvimento." (Globe and Mail 2011). Em dezembro de 2013 o Dr.
Anthony Miller, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Toronto,
recomendou que, com base em pesquisas novas, a exposição a frequências de rádio
seja reclassificada como risco de categoria 2A (provavelmente carcinogênico),
não 2B (possivelmente carcinogênico). A Academia Americana de Pediatria pediu
uma revisão das emissões de radiação de campo eletromagnético de
aparelhos de tecnologia, citando três razões relativas ao impacto sobre as
crianças (AAP 2013).
10.
Insustentável
O
modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser
sustentável (Rowan 2010). As crianças são nosso futuro, mas não há futuro para
crianças que fazem uso excessivo de tecnologia. É necessária e urgente uma
abordagem de equipe para reduzir o uso de tecnologia pelas crianças.
As
Diretrizes de Uso de Tecnologia para crianças e adolescentes, vistas abaixo,
foram desenvolvidas por Cris Rowan, terapeuta ocupacional pediátrica e autora
de Virtual Child; o Dr. Andrew Doan, neurocientista e autor de Hooked on Games;
e a Dra. Hilarie Cash, diretora do Programa reSTART de Recuperação da
Dependência da Internet e autora de Video Games and Your Kids, com
contribuições da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Pediátrica
Canadense, no intuito de assegurar um futuro sustentável para todas as
crianças.
Diretrizes
de Uso de Tecnologia para Crianças e Adolescentes:
Autor
- Cris Rowan
- Pediatric occupational therapist, biologist, speaker,
https://www.huffpostbrasil.com/cris-rowan/10-razoes-pelas-quais-os-aparelhos-moveis-devem-ser-proibidos-pa_a_21667426/
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domingo, 24 de fevereiro de 2019
A importância da Evangelização no processo de formação da criança
Na pergunta 383 de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec faz a seguinte indagação: “Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância”, e obtém como resposta dos Espíritos, o seguinte: “Encarnando-se com o fim de aperfeiçoara, O Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação”.
Como adendo, José Herculano Pires insere uma nota na qual revela que os pais e os professores espíritas devem ponderar sobre este item e os que lhe seguem. Segundo ele, o “Espiritismo vem abrir um novo capítulo da psicologia infantil e da pedagogia, mostrando a importância da educação da criança não apenas para a vida, mas para a sua própria evolução espiritual”.
Diante disto, o Departamento de Evangelização da União das Sociedades Espíritas (USE) – Intermunicipal de Santos, promoverá seu primeiro curso de capacitação de monitores de Evangelização, visando aparelhar as casas adesas de pessoal capaz de atuar junto à infância.
O educador e espírita Leopoldo Machado, já desencarnado, assinala que a educação da infância é a maior obra do Espiritismo. A Doutrina Espírita representa, hoje, elevada escola de educação do Espírito, a serviço de Jesus, com a grandiosa tarefa da edificação do Reino de Deus na Terra, reino este que se inicia no interior de cada um.
O que se faz na área da infância e juventude sob a denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é a difusão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus, que foi apontado pelos Espíritos Superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo de perfeição para toda a Humanidade.
Como a preocupação não é somente com a transmissão de conhecimentos, mas sobretudo com a formação moral; e como a formação moral se inspira no Evangelho, pareceu mais apropriada a denominação da Evangelização Espírita dada a esta tarefa, por expressar, na sua abrangência, exatamente o que se realiza em nossos grupamentos de crianças e jovens.
O ensinamento espírita e a moral evangélica são os elementos com os quais trabalhamos em nossas aulas. Esses conhecimentos são levados aos alunos através de situações práticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões próprias dos temas estudados, pois só assim se efetiva a aprendizagem real.
Precisamos entender a Evangelização como sendo a melhor contribuição que pode ser oferecida ao espírito encarnado em seu processo evolutivo. Quem instrui, oferece meios para que a mente alargue a compreensão das coisas e entenda a vida. Quem educa, cria os valores ético-culturais para uma vivência nobre e ditosa.
Quem evangeliza, liberta para a Vida feliz. A criança evangelizada torna-se jovem digno, transformando-se em cidadão do amor, com expressiva bagagem de luz para toda a vida, mesmo que transitando em trevas exteriores.
Bezerra de Menezes nos diz que “a criança que se evangeliza é o adulto que levanta no rumo da felicidade porvindoura”. Educar, pois, dentro da concepção Espírita não é só oferecer os conhecimentos do Espiritismo como também envolver o educando numa atmosfera de responsabilidade, de respeito à vida, de fé em Deus, de consideração e amor aos semelhantes, de valorização das oportunidades recebidas, de trabalho construtivo e de integração consigo mesmo, com o próximo e com Deus.
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