domingo, 4 de outubro de 2015

A criatividade.


O bom da criatividade e pegar o que temos ao nosso alcançar e transformar em algo muito bom, já imaginou isso na fantasia das crianças??

  O papel pode sofre mudanças, e só sabem usar...









                                                                          




Foi deste endereço que tirei http://krokotak.com/2014/04/papier-mache-hens-directly-from-lithuania/ 



Arte para as crianças.


Sabe quando precisamos usar algo para fazer com as crianças e muitas vezes não sabemos, olha aqui que ideias maravilhosos que eu achei nas minhas andanças na net, e acho que o que bom deve ser divulgado. Lindo esse coração, ai tem o passo a passo.

                               
  








Foi neste endereço que eu achei, lindo. 

http://krokotak.com/2014/02/3d-paper-heart/  






Qual é o Tamanho de Deus.mpg

domingo, 20 de setembro de 2015

6 reflexões para educar um filho sem mimar

A educação amorosa e equilibrada libertará os filhos de possíveis complicações no futuro.


  • Creio que a maioria de nós, pais, desejamos ser bons e justos. Amamos nossos filhos, queremos o bem deles e desejamos que cresçam e sejam felizes, mas sabemos que temos imperfeições e que podemos melhorar.
    Não existe maior dádiva do que a de ser mãe e pai, poder carregar um pequeno ser em nosso ventre e após o período de desenvolvimento pegá-lo no colo e aninhá-lo em nosso corpo, não existe sensação melhor e mais prazerosa do que segurar nosso filho nos braços. Porém, chega um momento em que crescem e necessitam de orientação e disciplina, e cabe a nós como pais educá-los e orientá-los a terem boa conduta, portanto:
  • 1. Saber educar

    Saber educar pode exigir dos pais um grande esforço. Exigirá de nós tempo, paciência, amor e compreensão. Muitas vezes perderemos a calma e podemos agir de maneira explosiva com uma criança que apenas precisa ser orientada. Não podemos esquecer que nossos filhos seguirão nossos passos, somos seus maiores professores, eles observarão nosso exemplo e nos imitarão.
  • 2. Ensinar o que é bom

    Vejo em muitos lugares crianças gritando umas com as outras, batendo, beliscando, crianças que cospem, falam palavrões e mentem, e por que será? Por que agem assim? Onde está o erro? Essa é uma pergunta que cada pai e mãe deve fazer-se individualmente e ponderar qual o reflexo que têm para essas crianças.
    É verdade que agimos e muitas vezes nem nos damos conta de nossas próprias ações, classificando isso como impulso. Devemos fazer uma autoavaliação sobre nossa forma de agir e falar, pois esse reflexo influencia nossos filhos em seu desenvolvimento e dinâmica. Que tipo de pais queremos ser? Que tipo de filhos estamos educando para o mundo?
    É claro que nem sempre a ação de uma criança quer dizer que ela tem determinadas atitudes porque foi ensinada pelos pais, mas muitas vezes funciona dessa forma. Por exemplo, uma criança pode beliscar a outra porque a mãe a belisca, mas pode agir dessa forma também devido a algum transtorno, acontecimento, traumas no lar, hiperatividade ou dificuldade na comunicação. As causas podem ser variadas, por isso caso perceba que seu filho age assim, sem o incentivo de nenhum adulto, ou influência de outras crianças, é importante uma avaliação profissional.
  • 3. Amar, mas corrigir

    É importante salientar que devemos sim amar nossos filhos, mas ensiná-los a ter autocontrole em suas próprias ações é de extrema importância. Devemos ensiná-los a tratarem bem as pessoas à sua volta, a serem cordiais e gentis e não violentos, caso seu filho esteja sofrendo violência escolar é importante ir à escola e conversar com professores e diretores.
  • 4. Tolerar, mimar?

    Tolerar seus erros e mimá-la não educa. Não é assim que uma criança irá aprender sobre boa conduta. É preciso ter equilíbrio em todas as coisas e não pensar que seu filho fez porque não teve intenção de magoar. Corrigir cedo é o melhor caminho, pois dará a certeza que ao fazer algo errado a mãe e o pai não estarão de acordo com ele.
    A birra é uma demonstração de atenção exagerada. Se tivermos controle sobre isso e ensinarmos que a criança não necessita da birra para conseguir o que deseja, mas que precisará pedir e conversar com os pais, não sofreremos muito. Deixe seu filho ser responsável por seus próprios atos!
  • 5. Limites

    Sim, é preciso haver regras e limites, seu filho precisará aprender bons princípios!Coisas como estas são fundamentais
    • Colocá-lo para dormir cedo.
    • Tempo para brincar.
    • Tempo para fazer as tarefas.
    • Tempo para usar o computador e jogos.
  • 6. Boas ou más?

    Ele pode lhe chamar de “mãe chata” ou uma “mãe má”, mas pior você será se não lhe impor regras e não orientá-lo a agir corretamente. Deixe que seu filho a chame assim, um dia ele irá agradecer, pois a pior mãe do mundo agora, certamente será uma excelente mãe no futuro quando a criança se tornar adulta e conseguir enxergar os motivos de suas ações!
    Amar é muito mais que apenas colocar uma criança no mundo, é preciso ensiná-la com amor, mas também ter a preocupação de ensinar corretamente, uma mãe maravilhosa não é aquela que dá toda liberdade para os filhos, mas aquela que sabe impor limites enquanto ainda estão na tenra idade, e dá-lhes a liberdade de correr para seu colo e aninharem-se em sua proteção. Devemos lembrar que a liberdade exagerada muitas vezes leva ao crime, as más ações, ao desrespeito e as drogas o que jamais desejamos para nossos filhos!

domingo, 6 de setembro de 2015

Biografia de Auta de Souza



Aniversário de Auta de Souza - 12 de setembro 





Auta de Souza nasceu no Estado do Rio Grande do Norte, na pequena cidade de Macaíba, em 12 de Setembro de 1876. Quarto filho do casal Elói Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina Rodrigues de Souza, Auta teve como irmãos mais velhos Henrique Castriciano, Irineu e o Júnior, e, como caçula, o João Câncio.
Desde a infância Auta estudou, segundo Clóvis Tavares, " As grandes lições do sofrimento humano". Sua mãe desencarnou antes que a " cotovia mística das rimas" completasse três anos de idade; o pai seguiu a companheira em 1881, quando Auta tinha, portanto, cinco anos. Os avós maternos de Auta recolhem-na e aos irmãozinhos, levando-os para Recife, para o " Velho sobrado do Arraial". A perda dos pais foi, em parte, suprida pela dedicação da avozinha Dindinha - D. Silvina de Paula Rodrigues.
Aos sete anos já sabia ler e escrever, graças a um professor amigo e aos oito anos de idade "lia para as crianças pobres, para humildes mulheres do povo ou velhos escravos as páginas simples e ingênuas da História de Carlos Magno".

O triste desencarne do irmãoNa inesquecível noite de 15 de fevereiro de 1887 - Auta tinha dez anos - outra tragédia vem trazer nova e dura provação à "mais espiritual das poetisas brasileiras": o mano Irineu, o companheiro de todas as horas, é envolvido pelas chamas de uma lamparina de querosene, que explodiu. O menino resistiu ainda dezoito horas, mas foi, finalmente, juntar-se aos pais, no Além.
Essa sucessão de golpes dolorosos marcou profundamente sua alma sensível de mulher, caracterizada por uma pureza cristalina, uma fé ardente e um profundo sentimento de compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia.
O sofrimento veio burilar a sua inata sensibilidade, que transbordou em versos comovidos e ternos, ora ardentes, ora tristes, lavrados à sombra da enfermidade, no cenário desolador do sertão de sua terra. Aos doze anos inicia seus estudos oficiais, no Colégio São Vicente de Paulo. Aí aprende o idioma francês, o que lhe permite ler os mestres da literatura francesa no original. Durante dois anos, estuda, recita, verseja, ajuda as irmãs do colégio, e, principalmente, aprimora sua fé, na leitura constante do Evangelho.

A enfermidade a acompanhaAos 14 anos inicia "novos e doloridos passos do seu calvário". É a tuberculose que começa a ação devastadora. Desesperançada pelos médicos do Recife, vovó Dindinha retorna com os netos para Macaíba.
A grandeza de espírito de Auta mais uma vez se revela: mesmo molestada pela doença implacável, Auta escreve e ensina às crianças as primeiras noções de religião. A enfermidade, todavia, não detém a sua marcha. Torna-se necessário para D. Dindinha peregrinar pelo interior, à procura de clima seco: Angicos, Nova Cruz, Utinga, São Gonçalo, Serra da Raiz, etc., são visitadas. Mas a doença avançava, mais e mais...

Retorno à pátria espiritualPorém, laureando-se na escola da dor, fez-se intérprete fiel das emoções de todos os que sofrem resignadamente. Por esse motivo, sua poesia recebeu a consagração do carinho popular. Foi na alma do povo que seus versos encontraram a mais profunda repercussão. Francisco Palma, num soneto, define-a como " A COTOVIA MÍSTICA DAS RIMAS". Em 07 de fevereiro de 1901, aos 24 anos de idade, Auta de Souza desencarna em Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Obra de Auta de Souza

livro_auta.jpg
Escreveu um único volume de poemas,  "Horto", publicado em 1900, pouco antes de sua morte, com prefácio de Olavo Bilac. A  primeira edição esgotou-se em dois meses, ocorrendo fato análogo com a segunda edição, em 1911. Até o presente, quatro edições do "Horto", vieram a público - a terceira prefaciada por Alceu Amoroso Lima, em  1936, e a última, em 1970. Sua produção poética antes de se chamar "Horto", tinha o nome de  "Dálias". Todo o livro é impregnado do  sentimento cristão que sempre a inspirou. A mesma simplicidade, a mesma fé, a mesma  ternura que emanam dos versos escritos em  Espírito, pelas mãos de Francisco Cândido Xavier, podem ser identificados nos  poemas da autora encarnada.
Entre a lavra da  jovem enferma e a alma liberta, uma só diferença profundamente confortadora para  quantos buscam o confronto sem a exclusiva  preocupação de identificação do estilo - na existência física atormentada éa Ave Cativa, que canta seu anseio de  liberdade, o coração resignado que busca no Cristo o consolo das  bem-aventuranças prometidas aos aflitos da terra; além do túmulo é o pássaro liberto e feliz que, tornando ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à Fé e à Caridade, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

TEMA

As Curas de Jesus – Cego Bartimeu

 
OBJETIVO: Levar os evangelizandos a compreenderem que o poder curador de Jesus estava na sua elevação espiritual e na pureza de seus fluidos, que curavam sem fazer milagres, porque seria uma negação às Leis de Deus.
 
PREPARAÇÃO PARA A PRECE – MÚSICAS DE PREPARAÇÃO
 
PRECE INICIAL / DISTRUBUIÇÃO DA ÁGUA FLUIDIFICADA
 
DESENVOLVIMENTO DA AULA
 
         Iniciar a aula falando sobre os nossos sentidos. Perguntar quem sabe quais são os nossos sentidos, pedir que digam qual sentido usamos para sentir o perfume de uma flor, para sentir a maciez de suas pétalas, para saber qual cor ela tem, para saber se algo é doce ou salgado, para saber o que estamos falando.
 
Explicar que ao nosso redor existe algo que não podemos usar nossos sentidos para perceber, que é o fluido universal, uma matéria que está presente em tudo que existe, mas que não podemos ver, ouvir e nem mesmo sentir com nossos sentidos. É como se fosse uma energia que todos nós possuímos e em Jesus esse fluido (energia) era tão puro que ao tocar em quem estava doente, a energia ruim da pessoa era substituída pela energia pura de Jesus e a pessoa ficava curada.
        
Vendar um a um e pedir que cheguem a um determinado ponto da sala, para que sintam a dificuldade do cego.
        
Contar a Cura de Cego Bartimeu.
 
         Jesus estava em Jericó, e quando saía de lá juntamente com os seus discípulos e uma numerosa multidão, Bertimeu, que era cego, mendigo e estava sentado à beira do caminho, ouviu as pessoas dizerem que quem se aproximava era Jesus, o Nazareno, por isso pôs-se a clamar:
- Jesus, tem compaixão de mim!
E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais alto:
- Jesus, tem misericórdia de mim!
Jesus parou e disse: - Chamem-no...
Chamaram então o cego, dizendo-lhe:
- Tenha bom ânimo e levante-se... ELE o chama!
Bartimeu levantou-se de um salto e foi ter com Jesus, que lhe perguntou:
- O que quer você que eu lhe faça?
Respondeu o cego: - Mestre, que eu torne a ver!...
Então Jesus lhe disse: - Vai, a sua fé o salvou!...
E imediatamente o cego tornou a ver, e então seguiu Jesus estrada afora...

Explicar que quando Jesus disse “a sua fé o salvou”, foi porque, como o cego acreditava na cura, a energia dele naquele momento não estava tão ruim, por isso ficou mais fácil receber a energia pura de Jesus e ficar curado.
        
Quem já ficou doente? Quando ficamos doentes o que precisamos fazer? ouvir e ajudar se necessário (ir ao médico, tomar remédio, tomar injeções, etc.). 
Para cura as doenças do corpo a nós usamos os remédios que compramos nas farmácias, mas quando a doença é do espírito (raiva, mágoa, inveja), nosso médico é Jesus e o remédio são os ensinamentos que ele nos deixou. Vamos agora ver como Jesus pode curar as doenças do espírito.
 
ATIVIDADE: JESUS É O MÉDICO E NÓS, ENXERGAMOS O REMÉDIO?
 
Levar figuras, que retratem imperfeições, ou papeis escritos com as imperfeições dentro de uma sacola. Colocar em cima da mesa uma caixa de primeiro socorro com embalagens vazias de remédio (ver foto anexa) com figuras das virtudes que nos curam das imperfeições. Disponibilizar óculos divertidos para que os evangelizandos usem. 
Cada um vai retirar uma imperfeição da sacola, identificando-a e depois, usando o óculos, vai procurar o “remédio”, receitado por Jesus. Vamos reforçar que precisamos enxergar além do que é material, que precisamos enxergar muito bem, inclusive as coisas espirituais.

Espero que o material possa ajudar você!
Muita Paz!
 
 
 Carla Beatriz 

Grupo de evangelização espirita. grupodeapoioaevangelizacao@yahoogrupos.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O Que é Deus? Conceitos e Atributos - A Criação Divina - Provas da Existência de Deus




Deus: 

OBJETIVO:
Conscientizar para a existência de Deus como Pai e Criador de todas as coisas, com todos os seus atributos; e para o fato de que Ele se manifesta através de suas obras.




ATIVIDADE INTRODUTÓRIA/MOTIVADORA:

Exposição de Gravuras

Objetivo: introduzir o tema da aula; e despertar o interesse pelas plantas.




Duração: 5 minutos.




Desenvolvimento:

Selecionar gravuras grandes (20 X 30 cm) de plantas de diversos tipos e flores (no máximo 6 gravuras), colando-as em papelão ou papel cartão;


Apresentar uma a uma as gravuras, estimulando comentários das crianças sobre cada figura, suas características, utilidade, etc.


Após a apresentação, deixar as gravuras expostas em mural, varal didático ou quadro de pregas.


ATIVIDADE INTRODUTÓRIA/MOTIVADORA :

Passeio Ecológico




Objetivo: introduzir o tema da aula; e despertar o interesse pelas plantas.




Duração: 10 minutos.




Desenvolvimento:

Conduzir as crianças para um passeio ecológico, onde deverão pegar folhas e galhos de diferentes plantas.


No grande círculo, analisar, um a um, o material recolhido, comentando suas características, cores, utilidades, etc.



DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO:

Que é Deus?

Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. (L.E., Questão 1) - suprema - que está acima de tudo e de todos.


Atributos de Deus
Atributos são qualidades que caracterizam um ser. 


Deus é eterno: não teve começo nem terá fim.



Deus é imutável: se ele mudasse, as leis do Universo não teriam estabilidade. 



Deus é imaterial: sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria.



Deus é único: não há vários deuses. 


Deus é todo-poderoso: porque é único; se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele.


Deus é soberanamente justo e bom: a sabedoria providencial das leis divinas se revela em suas obras e nas menores coisas, como nas maiores. A justiça de Deus se mostra no direito que foi dado ao homem e a todos os seres de evoluírem, e na lei de causa e efeito. A reencarnação é a oportunidade de evoluir que a justiça e o amor de Deus nos proporcionam.

A Criação Divina
Deus criou o Universo por sua vontade todo-poderosa. 
O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e que não vemos - todos os seres animados e inanimados; todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem. 
Na Bíblia, no Gênese, está escrito: “Deus disse: que a luz seja: e a luz foi.” 

Deus criou os três reinos: mineral, vegetal e animal, onde os seres evoluem gradativamente.

Onde se pode encontrar as provas da existência de Deus? 
Não há efeito sem causa. (...) 
Para crer em Deus, basta lançar os olhos sobre as obras da criação. (...) 
O Universo existe; ele tem, pois, uma causa. 
Pela obra se reconhece o artífice. 
Julga-se o poder de uma inteligência pelas suas obras; nenhum ser humano não podendo criar o que produz a Natureza, a causa primeira é, pois, uma inteligência superior à Humanidade. 
A idéia de Deus é inata no ser humano. Ela está presente desde os povos primitivos ao homem civilizado. Todo homem tem um sentimento intuitivo de que Deus existe.
A existência de Deus é uma realidade comprovada pela evidência dos fenômenos naturais. 
A harmonia, o equilíbrio e a beleza do Universo são provas incontestáveis da existência de um Criador supremo.
"Todas as coisas têm um autor" Tia Bia/Internet (Texto adaptado)
Alguma vez vocês se perguntaram o que fez essas coisas tão belas que existem ao nosso redor? O que criou o Sol, a Lua, as plantas, os animais, o mar, as estrelas, etc...? E já encontraram a resposta para isso? Ainda não? 
Quando a gente vê uma coisa muito difícil de se fazer, como um computador, logo imaginamos que quem fez foi uma pessoa muito inteligente. 
Nós podemos criar muitas coisas, mas não podemos fazer o Sol, nem a Lua, nem as estrelas, nem o mar... 
Nada do que está na Natureza nós podemos fazer. Até tentamos imitar a Natureza, mas as flores artificiais, aquelas que são de plástico, são muito diferentes de uma flor verdadeira, não têm o perfume, nem a maciez das pétalas aveludadas. A maçã que fazemos de plástico não nos serve de alimento. Estas são algumas coisas que tentamos imitar. 
Nós não conseguimos imitar a Natureza, porque ela foi criada pela inteligência suprema, a maior de todas, foi criada por Deus. 
Tudo que o homem não consegue criar é obra de DEUS. 
Nós nunca poderemos ter a sabedoria do Criador...
Deus é a causa de tudo. Para crermos que Deus existe, não precisamos vê-lo. 


Um exemplo: quando o Sol aparece e traz com ele a luz para iluminar os nossos dias, a Lua se esconde e nós não podemos vê-la nesse momento, mas ela continua lá, e nós sabemos disso.



Outro exemplo: Se a gente pegar dois copos d’água, um com água e açúcar, e outro com água e sal, como poderemos saber qual deles está doce e qual está salgado? Os dois estão iguais, pois a água não tem cor, e quando misturada com o açúcar ou o sal, não muda em nada. Mesmo não vendo o açúcar ou o sal, nós sabemos que eles estão lá. A única maneira de sabermos qual deles está com açúcar e qual está com sal, é sentindo o gosto da água. 
Com Deus é a mesma coisa, mesmo não o vendo, sabemos que Ele existe... é só sentir. 
Mas como podemos sentir Deus? Basta vocês olharem na janelinha do seu quarto... Olhem para o Céu, vocês estão vendo algum passarinho voando, ou uma borboleta, ou uma flor no jardim, ou mesmo o Sol, ou a Lua? Quem poderia criar coisas tão belas? 
Será que algum homem tem uma inteligência tão sábia e criou essas coisas? Ora, já vimos que nem uma flor ele consegue fazer como a de verdade! Imagina se ele faria o Sol ou a Lua! 
Se não foi o homem, tem que ter sido alguma coisa, e esta tem que ser muito sábia para criar tudo isso, com tanta beleza e tanta harmonia. 
O que criou tudo isso? DEUS.

Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil (FEB) – Maternal e Jardim (livremente adaptado)

Deus é nosso Pai e Criador. Ele é chamado de Criador, porque criou tudo o que existe na Natureza e no Universo – a Terra, o Sol, a Lua, etc. 
Sabemos que Deus existe observando a sua obra, sua criação – os homens, as plantas, os animais e os minerais.
A terra foi criada por Deus e serve para plantar.
É da terra que o homem tira grande parte dos seus alimentos.


As plantas fornecem os alimentos que nos dão força e saúde.
Sendo Deus o Criador de todas as coisas, também criou as plantas.
As plantas têm vida e buscam seu alimento na terra e na água.
Existem vários tipos de plantas: as que dão flores e frutos; as ornamentais; as árvores grandes; as plantas rasteiras; as que servem de alimento; as que servem para fazer chá; as que servem para fazer remédios; as que servem para fazer roupas, etc.
As flores servem para embelezar e perfumar; e existem de vários tipos e cores – girassol, rosa, margarida, orquídea, jasmim, papoula, miosótis, cravo, etc.
Elas se desenvolvem a partir de várias sementes jogadas ao solo.
As flores também dão o néctar com o qual as abelhas fazem o mel.
Os frutos servem de alimento para homens e animais.
Não devemos maltratar as plantas, porque elas foram criadas por Deus para o nosso bem.
As plantas que recebem amor e que são tratadas com carinho crescem mais bonitas.
Não devemos colher frutos verdes das plantas, e, sim, esperar que amadureçam, pois nos podem fazer mal...
Jesus, que muito amava às criancinhas, normalmente gostava de ensinar suas lições debaixo de sombras gostosas de árvores...
As árvores nos dão sombra gostosa, frutos saborosos, remédios, etc.



Os animais são seres vivos criados por Deus.
Existem vários tipos de animais: de pelos, de penas, de couro, de escamas...
Eles podem viver na terra ou nas águas. Alguns podem voar, mas outros só se arrastam.
Alguns animais são domésticos (cachorro, gato), outros são selvagens (raposa, urso, leão, tigre, onça, gorila).
Existem animais venenosos (cobra, escorpião, etc).
Os insetos também fazem parte da Criação de Deus.
Existem vários tipos de insetos, como abelhas, marimbondos, mosquitos, moscas, muriçocas, formigas, etc.
Todos têm função na Criação Divina.
Alguns insetos podem transmitir doenças, como o mosquito da dengue, o que transmite a febre amarela, etc.
Para preservar nossa saúde física, devemos manter a casa limpa e livre de insetos que podem nos transmitir doenças.
Devemos proteger os animais como a toda a obra da Criação.


Os minerais não possuem vida, como as plantas e os animais.

Os minerais são representados pelos vários tipos de pedras, rochas, pelo ouro, pela prata, pelo ferro, etc.

Cada tipo de mineral serve para um tipo de função.
Os homens utilizam as pedras para construir casas e ruas, o ferro para construir pontes, ou ouro e a prata para fazer jóias.
As pedras estão sobre a terra e dentro das águas, dos rios e dos mares.
Deus, que criou todas as coisas, também criou a água, que faz parte do reino mineral.
A água é um bem precioso e finito, por isso não devemos desperdiçá-la.
Sem a água não há vida.
A água pode ser doce ou salgada.
A água pode estar nos estado sólido (gelo), líquido ou gasoso (vapor).
A água está no lago, no rio, no riacho, na lagoa ou no mar...
Somente devemos beber a água tratada – filtrada ou fervida – porque a água contaminada pode provocar doenças, como verminoses, esquistossomose (barriga d’água), leptospirose, cólera, etc.
A água em vapor forma as nuvens, que quando estão muito carregadas/pesadas, caem em forma de chuva, que faz as plantas crescerem e ficarem bonitas.
A chuva, como tudo o que Deus criou, tem importante função na Natureza; sem ela, a vida seria muito difícil, como no Sertão.
A água também serve para gerar energia, nas hidrelétricas construídas nos grandes rios.



HISTÓRIA:

O Peixinho Azul
(citada por Tia Bia/Internet)


Era uma vez um lindo peixinho azul que morava num grande lago de águas azuladas. Ele tinha companheiros: o Peixinho Vermelho, o Pintadinho, o Escamas Prateadas, Barrigudinho e vários outros, também bonitos e interessantes. 


Quando o Peixinho Azul e seus amiguinhos saíam a passear, os velhos moradores do lago azul ficavam contentes e tudo parecia estar em festa. É que os peixinhos eram muito divertidos! Nadavam de um lado para o outro iam e vinham agitando as barbatanas ruidosas e esquisitas, davam cambalhotas, saltos enormes e corriam um atrás do outro num engraçado brinquedo de pega-pega. E o fundo do lago tornava-se movimentado e colorido, cheio de cores vivas e brilhantes. 


Certa vez, porém, um grande silêncio se fez no fundo do grande lago. As lindas águas azuladas estavam tranqüilas, tão tranqüilas que pareciam paradas. É que os moradores do lago tinham ido descansar, dormir um pouco. O silêncio permaneceu por algum tempo. Nisto, as águas começaram a movimentar-se e apareceu o Peixinho Azul... Era mesmo de esperar que fosse ele, pois gostava de nadar. E lá estava no meio do lago, nadando para cá e para lá, com suas bonitas barbatanas de cor azulada. De repente, o Peixinho Azul ficou curioso. 


"Que haverá lá em cima?" pensou. "Será tão bonito como aqui?... Vou subir um pouco para dar uma espiadinha". E, assim pensando, começou a elevar-se nas mansas e azuladas águas. A princípio meio assustado, depois mais corajoso, peixinho foi subindo, até que pôs a cabeça fora d’água. 


“Ui! Que susto!“- gritou todo trêmulo e mergulhando de novo. “Que terrível clarão!... Quase fico cego!“ 


Mas peixinho não desistiu de ver o que havia fora d’água. Várias vezes voltou à tona, até que seus olhos se acostumaram com a forte luz que se derramava sobre as águas. Olhou, então, atentamente, para tudo o que cercava o grande lago. “- Que maravilha! exclamou entusiasmado. Nunca vi coisa igual! “ 


É que o Peixinho Azul via o lindo Céu azul onde o Sol, como uma grande bola de fogo, esparramava seus raios por toda parte, iluminando e aquecendo tudo. O Peixinho Azul olhou depois para a praia. Viu a copa das árvores agasalhando passarinhos de penas coloridas e vistosas que saltavam de galho em galho em alegres gorjeios; viu engraçados macaquinhos fazerem as mais incríveis proezas; viu madurinhos frutos e lindas e variadas flores; viu crianças brincarem com pequeninos barcos à beira do lago; e viu um assustado coelhinho perseguido por lanudo cão, enquanto belas borboletas, voando de flor em flor, cortavam os ares com suas cores brilhantes e vivas. 


“- Que lindeza! Que pena meus amiguinhos não estarem aqui!”, exclamou, de repente. E assim dizendo, agitou com rapidez as bonitas barbatanas azuladas e nadou para o fundo em busca dos amiguinhos. Os peixinhos ficaram encantados e faziam perguntas e mais perguntas, tudo querendo saber. O Peixinho Azul respondia sempre, todo importante, achando-se mesmo muito instruído. 


Foi então que Barrigudinho indagou, intrigado: “- Mas afinal, quem fez tanta beleza? “ 


O Peixinho Azul encabulou-se. Na realidade, não sabia. Porém, como tinha o bom hábito de dizer a verdade, respondeu logo: “- Não sei... Também gostaria de saber quem fez aquelas maravilhas. “


“E por que não perguntamos ao nosso rei?”, falou Peixinho Vermelho. “Ele sabe tanto! “ 


“É mesmo!”, gritaram os outros. “Vamos procurá-lo”. 


E os peixinhos, curiosos e barulhentos, dirigiram-se ao palácio real, uma linda gruta cheias de conchinhas de todos os tipos. O rei dos peixes apareceu logo e ouviu tudo com muita atenção. Depois falou muito sério: “- Em minhas viagens a outras águas, tenho visto e aprendido muito. Hoje sei que há seres diferentes de nós e ouvi os homens dizerem que tudo o que existe é obra de Deus, o único Criador de todas as coisas. “ 


“- Deus?!” exclamaram os peixinhos a uma só voz. 


“- Sim, Deus!”, tornou a falar o sábio rei. “Deus é que fez as belezas que o Peixinho Azul viu, isto é, o Céu, as árvores, as flores, os frutos, os animais, as pessoas...” 


“E Deus fez o nosso lago!”, exclamou o barrigudinho, todo exibido.


“Ora esta! Então Deus nos fez também!” - descobriu o Peixinho Vermelho. 


“Bravos! Bravos!”, gritaram os peixinhos, entusiasmados e encantados com a nova descoberta. 


E o Peixinho Azul, adiantando-se, muito compenetrado, agradeceu ao rei, em nome de todos, os bonitos ensinamentos recebidos. Depois, em graciosos movimentos, os peixinhos desfilaram ante a gruta de conchinhas e voltaram a brincar nas águas azuladas do grande lago. 



ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:


Álbum Verde




Objetivo: fixar o tema da aula; e despertar o gosto pela pintura.

Duração: 20 minutos.




Desenvolvimento:

Com o material recolhido no passeio ecológico (ou folhas de diferentes tamanhos e tipos trazidas pelo Evangelizador), orientar a confecção de um Álbum Verde, a ser elaborado com a técnica do giz de cera deitado sobre o papel, que deve ter em baixo as folhas, para pintura de textura
Usar diferentes tons de verde e marrom;
Escolher a textura mais bonita para a condição de capa, escrevendo a data e o ciclo;
Uma vez concluída a pintura, amarrar as folhas, previamente perfuradas, com um lacinho ou cordão, de forma a fazer um livrinho.



VIVÊNCIA POÉTICA:

Com leitura, pausada, do texto de Meimei “Nosso Pai”, do livro “Pai Nosso”, pedir ao grupo que faça desenhos e pinturas sobre o conteúdo do texto.

“Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços vivos da bondade de Deus, por toda parte. Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aquece, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos, que nos ajudam a vencer as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garante a conservação da saúde e da paz espiritual. Muitos homens de ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso, dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reconhecer que o mais belo nome que podemos dar ao Supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: - “Pai Nosso”.