domingo, 17 de setembro de 2017

Honestidade, por que.

PLANO DE AULA









TEMA: Honestidade - por que


1. OBJETIVO: A criança deverá compreender a honestidade como uma virtude que, exercitada, contribui para uma posição confortável do Espírito diante da própria consciência, pois que ela se traduz por fidelidade não só às leis humanas, mas, sobretudo, às leis divinas.



Material didático: Cartazes com palavras diversas (vide a Incentivação), fichas com os casos e material para a anotação das conclusões.


2. AULA:


a) Incentivarão inicial: O Jogo do Contrário. O evangelizador irá apresentando às crianças cartazes com algumas palavras, e elas deverão rapidamente dizer o antônimo das mesmas (explicar o que seja antônimo, se as crianças não o souberem).


Por exemplo: Claro (Escuro), Alto (Baixo), Grande (Pequeno), Feio (Bonito), Rico (Pobre), Áspero (Macio), Gordo (Magro), Sincero (Mentiroso), Honesto (Ladrão), Alegre (Triste), Calmo (Nervoso), etc...


Informar aos pequenos que irão conversar sobre uma daquelas palavras, mostrando-lhes o cartaz com o vocábulo HONESTO.


b) Desenvolvimento: Exposição.


Comentar os itens abaixo, desdobrando-os, se necessário:


- Todos nós, os seres humanos, temos uma inteligência desenvolvida, temos a noção do que é certo e o que é errado. Isto porque as leis divinas estão impressas em nossa consciência, e, à medida que evoluímos, elas vão se tornando cada vez mais claras em nosso entendimento, como se uma voz nos falasse lá de dentro de nós mesmos, alertando-nos sobre o erro, sobre o perigo;


- O certo é tudo aquilo que produz o bem, para nós ou para os outros, respeitados os direitos de cada um;


- Nem sempre, porém, ouvimos a voz da consciência, nem sempre ficamos em acordo com as Leis de Deus, preferindo o caminho errado;


- Poderemos usar este caminho errado para enganar o próximo, ou a nós mesmos, fingindo, dissimulando, roubando... E aí estaremos sendo desonestos;


- A desonestidade, que vai desde a “mentira” aparentemente pequena, até grandes roubos, é uma qualidade extremamente negativa, que acaba por levar o desonesto à enfermidade, ao desequilíbrio. Isto porque não conseguimos agir contra nossa consciência durante muito tempo, sem pagar o preço do remorso, e, após o arrependimento, a reparação, geralmente com muito sofrimento;


- Se desejamos, portanto, ter a consciência tranquila, preservarmos nossa saúde física, mental e espiritual, jamais deveremos agir com desonestidade.


3. Fixação: Estudo de casos.

Poderá ser feito com toda a turma estudando, juntos, os dois casos, ou os mesmos serão distribuídos um para cada grupo.

Em se escolhendo a primeira opção (todos juntos), as crianças formarão um círculo ao redor de uma mesa, ou assentadas no chão, para facilitar as discussões. Ao final dos debates, as conclusões serão apresentadas por um relator.


CASO 1 - (LESAR O OUTRO)


Uma mulher chega em casa, muito brava, comentando com o marido que lhe passaram uma nota falsa de cinquenta reais. O marido pede para ver a nota falsa e ela responderá que não poderá mostrá-la porque também já a passou no supermercado.

Perguntas: (1). Onde está o ato desonesto?

(2). Quem agiu desonestamente?

(3). Quais as consequências do ato desonesto?


CASO 2 - (PROMETER E NÃO CUMPRIR)


O candidato a presidente do time de futebol de salão do colégio promete que se for eleito, ele irá dar uniformes novos e tênis para todos os jogadores. Irá também dar prêmios de cem reais para cada um toda vez que o time ganhar um jogo. O candidato sabe, porém, que não tem condições de cumprir as promessas; ele deseja apenas garantir votos para a vitória nas urnas.

Perguntas:


(1). Onde está a desonestidade?


(2). Que prejuízos a atitude do candidato pode trazer para ele mesmo e para os outros?


OBSERVAÇÃO - O evangelizador não deverá falar de que tipo de desonestidade trata cada caso, mas incentivará os debates e conduzirá a conclusão, conforme a dificuldade das crianças.


4- BIBLIOGRAFIA: I Tim, 2: 2.; CI, 2a. Parte, III: Joseph Bré; Depois da Morte (Léon Denis), cap. XLIII; Desperte e Seja Feliz (Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco), cap. 24.



Fonte: ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA No. 24 Departamento de Evangelização da Criança (DEC)





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