segunda-feira, 24 de julho de 2017

Contando História


 Uma evangelizadora muito dedicada da Fraternidade Espírita Bom Samaritano, Arniqueira, DF, nossa amiga super criativa, Fernanda, gentilmente cedeu essas imagens do recurso que fez para ilustrar essa linda história.

Houve todo um processo de pesquisa e montagem de imagens para conclusão desse belíssimo trabalho.Todas foram retiradas do blog da tia Adelita.
Notem que quando se quer fazer algo em prol do bem conseguimos inspiração pra buscar, pesquisar, incrementar e reaproveitar materiais, no caso, canos e caixa. Ficou muito lindo essa forma de apresentação. Parabéns!!



Conte a história “O que Jesus nos pede” do livro Escuta meu filho, do Espírito Aura Celeste: “O pequeno Zacarias era um menino muito obediente. Toda a vizinhança o estimava muito, porque estava sempre pronto para servir, além de ser delicadíssimo no trato com as pessoas e animais. A mãe do menino chamava-se Ester e era ainda moça e bonita. O pai, Joeb, era um rapagão de trinta anos, que ganhava a vida nos rudes trabalhos do campo. Enquanto o pai trabalhava, Zacarias ajudava a mãe nos serviços do lar e estudava. Crescia, assim, exercitando suas faculdades num ambiente de trabalhos e pureza. Certa vez, a mãe adoecera gravemente. Joeb fora obrigado a fazer uma pausa nas lides do campo, a fim de proporcionar à esposa a assistência indispensável. As economias do casal não eram bastantes que permitissem ao marido contratar os serviços de um médico. Assim, passavam-se os dias e a saúde de Ester apresentava graves sintomas. O marido começava a desesperar-se. Que poderia fazer naquela situação angustiosa? Zacarias participava da preocupação do pai. Seu coração de filho amantíssimo estava passando por duros transes. Às vezes, o menino se escondia nos cantos da casa para chorar, longe da vista do pai aflito. 



Certa manhã, em que o Sol dourava ainda mais o chão amarelo de Betânia, Joeb disse ao garoto:

 - Zacarias, meu filho, a lavoura está ameaçada pelas ervas daninhas e sua mãe continua mal. Que sugeres? Devo ir ao campo ou continuar ao lado de Ester?
 - Fica junto de mamãe, enquanto irei substituir-te na lavoura - fora a resposta pronta do menino. - Mas, como, filho? Não chegaste ainda aos dez anos! Onde vais arranjar forças para o rude trabalho da enxada?
 - Não penses nisso, pai. Não te aflijas porque tudo há de correr bem. Até mamãe vai ficar boa logo.
- Quem te disse isso, filho? - Indagou Joeb, impressionado com o tom firme da voz de Zacarias. O menino observou com íntima alegria o brilho de esperança nos olhos negros do pai e esclareceu:
 - Tenho pedido muito ao Nazareno para curar mamãe...
- Onde o encontraste? Dizem que não existe nada mais difícil que um encontro com esse Jesus que não conhecemos.
- Eu não o encontrei, pai. Faço meus pedidos por meio de minhas orações...
- Entretanto, Jesus não apareceu... - diz Joeb, melancolicamente.
 - Mas aparecerá! Assim me diz o coração - afirma o menino em tom vivo e convicto, enquanto tomava a enxada do pai.
Dentro de pouco, estava a caminho da roça do genitor. A tarefa daquele primeiro dia deixara grandes bolhas nos dedos do menino. As mãos apresentavam manchas avermelhadas com doloridas. Mas, Zacarias estava muito satisfeito por sentir-se útil aos queridos pais. Durante as horas de serviço, o pensamento estava sempre na mãezinha enferma. Coitada! Estava tão abatida!... Cada dia parecia mais magra. E se Jesus não atendesse ao seu pedido? Não, tal coisa não aconteceria. Por que, então, aquela certeza, perfumando o coração do menino? 
Esses pensamentos visitavam a cabecinha de Zacarias quando, qual homenzinho, regressava ao lar, de volta do trabalho. A uns cem metros da casinha humilde, encontrou-se com um moço muito belo, que lhe tomou as mãozinhas feridas e as beijou longamente. O menino, encantado e sob as impressões da alegria e da timidez, ouviu a voz suave e cheia de sonoridade divina do desconhecido: - Zacarias, tua mãe está salva. Ela deve agradecer o fato ao teu coração de filho abnegado. Aquele homem alto, em cujo olhar Zacarias contemplava uma luz mais brilhante que a do Sol, falou ainda:
- Há muito tenho escutado as rogativas de tua alma, porém, esperava o instante em que o primeiro sacrifício saísse de tuas mãos. Porque somente àquele que se dispõe à ação, dentro do Amor, é que Deus, o Pai Misericordioso, permite as grandes bênçãos. É preciso fazer alguma coisa para merecer o olhar de Bondade do Pai. Zacarias compreendera que estava diante do Cristo e se jogou de joelhos aos seus pés, beijando-lhe as sandálias rotas. Jesus levantou-o carinhosamente e apontou-lhe o caminho do lar, sem mais uma palavra. O menino tomara a rota indicada com os olhos marejados de lágrimas e o peito arfando em soluços incontidos. Em casa, a doce mãezinha aguardava o filho com as faces bonitas, mostrando o expressivo brilho da saúde que voltara. ”






Parabéns!!!! Que Deus lhe abençoe nessa tarefa bendita de evangelização das almas!!!!

https://jardineirasdeplantao2.blogspot.com.br/2017/






domingo, 2 de julho de 2017

PLANO DE AULA

Parábola do Amigo Importuno

Objetivo: definir a verdadeira amizade, compreender que nosso Pai Celeste é incomparavelmente mais solícito para com suas criaturas do que o melhor dos amigos da Terra, e que O busquemos através da prece intercessória, da fé, persistência e trabalho, ou seja, fazendo nossa parte.

Subtemas: Amizade verdadeira; Prece, pedir com perseverança.

Bibliografia: Lucas XI, 5-13; ESE cap. V Item 26; LE Q. 707; Pão Nosso, cap. 17; Parábolas e Ensinos de Jesus, Cairbar Schutel, “Parábola do Amigo Importuno”.

PRIMEIRO MOMENTO: Texto evangélico



 “Um dia Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos lhe pediu: ‘Senhor nos ensina a rezar...’ E Jesus em resposta ensinou-lhes a oração do Pai Nosso. ’ Ao terminar, a seguir, Ele acrescentou contando essa parábola (história):
” Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para oferecer’, e ele responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta já está fechada e eu e meus filhos já estamos deitados; não posso me levantar para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar e não lhe der os pães por ser seu amigo, ao menos se levantará por causa do incômodo e lhe dará quantos necessitar.
E eu vos digo: Pedi, e será vos dado; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-á. Pois todo aquele que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, será lhe aberto. Que pai dentre vós dará uma pedra a seu filho que pede um pão? Ou dará uma cobra se ele pedir um peixe? Ou se pedir um ovo lhe dará um escorpião? Se, pois, vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai Celestial saberá dar um bom Espírito aos que pedirem! ” - (Lucas XI, 5-13.)

Interpretação do texto evangélico

Esta parábola nos faz refletir sobre o valor da amizade, do auxílio daqueles quem nos pedem ajuda, e da importância da persistência e da prece.
Nós podemos não ser bons para com um adversário, desafeto ou um desconhecido. Mas, quando se trata de um amigo, mesmo essa amizade que o mundo conhece, frágil e volúvel, sem falar da amizade verdadeira que é coisa rara nesta Terra de aparências, quando se trata de um amigo ou de um conhecido que nos seja simpático, estamos prontos a servi-lo, seja de dia, seja de noite, seja por ser amigo, seja para não sermos importunados.
Mas, na verdade, Jesus ao contar esta história aos discípulos, não dizia que devemos ser superficiais, interesseiros, para não ficarmos mal vistos, ou nos ver “livres” daquele amigo, ou ajudar por mera conveniência.
O amigo foi considerado inconveniente buscando ajuda à meia-noite, a hora de dormir para resolver problema de uma terceira pessoa. É uma situação em que, existindo laços de verdadeira amizade, os incômodos serão ignorados e o amigo será prontamente atendido. Na verdade, o momento mais propício para reconhecer uma amizade verdadeira é quando passamos por dificuldades.
Jesus não perdia ocasião para ensinar, e também essa parábola ensinava a perseverança em qualquer situação da vida, ajudar mesmo diante das dificuldades, persistência na prece. E também, soma-se o ensinamento maior de Jesus: amar o próximo, ajudando a todas pessoas independentemente de serem nossos amigos, inimigos, ou desconhecidos.  
Um fato que não pode passar despercebido, na parábola, é a intercessão, ou seja, o ato de pedir, rogar por alguém, intermediar a favor de alguém. O amigo perseverante foi em busca de auxílio em benefício de um amigo por não possuir recursos próprios para auxiliar, pedindo então a quem oferece condições para tal.
Interceder por um amigo é um dos mais belos atos de fraternidade e constitui grande benefício quando sincero, levando conforto e energia.
Quando Jesus fala em amigos, refere-se a irmãos sinceros e devotados. Quando agimos na direção da luz, amando sempre, dentro dessas normas sublimes de solidariedade sublime, poderemos contar com a dedicação e do socorro de amigos fiéis.
Quantas vezes a Boa Nova registra a ação de Jesus em favor dos sofredores e desvalidos por intercessão de terceiros. Recordemos, como ilustração, a cura do paralítico de Cafarnaum ou do cego de Betsaida, que são conduzidos à presença do Mestre pelo auxílio de terceiros. Sendo assim, devemos, sempre, atender os amigos, de acordo com as nossas possibilidades.
Não negamos amparo ou assistência aos companheiros que precisam de socorro. A questão da amizade real é da maior importância no texto. Estamos ligados aos amigos pelos vínculos da simpatia.
O dom mais precioso que existe é a amizade. As paixões esfriam. As ilusões de cargos, de posições e de poder se desintegram como em um breve sonho. Da mesma forma, posses, dinheiro e bens desaparecem, assim como surgiram. Tudo é passageiro na existência, menos a amizade. Se bem cultivada, ela se perpetua, amplia e se fortalece ao longo do tempo.
Devemos atender as pessoas por amizade ou solidariedade, jamais para nos ver livres delas. Esta é a atitude cristã e espírita.
Todavia, devemos ter no coração, que se um amigo nos ofende, voluntária ou involuntariamente, não devemos nos conduzir por melindres, pelas suscetibilidades ou mágoas. Ele é um companheiro como nós, que possui imperfeições na alma, e é passível de errar. E assim, em todas relações fraternas faz-se necessária a presença da compreensão e da tolerância. Devemos relevar as ofensas, por maiores que sejam.
Mas, há também mais um ensino claro e insofismável na parábola, se em vez de apelarmos para um amigo, se o fizermos para o nosso Pai Divino? Maior ainda será a certeza do atendimento.
Deus é infinitamente mais solícito para com Suas criaturas do que o melhor dos amigos; assim, pois, qualquer que seja o grau de nossa imperfeição, de nossa indigência moral, se nos dirigirmos a Ele em prece sincera, podemos estar certíssimos de que o socorro da Providência não nos faltará.
Mas, é preciso entender que nem tudo que solicitarmos ao Pai Ele poderá nos atender de imediato, pois Ele nos conhece mais do que nós mesmos, Ele antevê nossas necessidades e conhece nossas fraquezas, e sabe o que é bom para nós. Algo que hoje desejamos muito na Terra, pode ser motivo para nossa queda moral ser maior. E isso não deve ser motivo de perdermos a fé em Deus. A persistência na oração, o cumprimento correto dos deveres, a caridade, bondade, perdão para com o semelhante, é um ato de fé de maturidade espiritual, que nos beneficiará sempre. Sejamos persistentes no bem e na prece, na conversa diária com nosso Pai Celestial.

SEGUNDO MOMENTO: DINÂMICA – EVANGELHO “NAS COSTAS”

Objetivo: Podemos descobrir muito sobre nós mesmos observando nossos irmãos. Verificar a importância de comunicarmos uns com os outros.

Material: Pedaços de papel com passagens evangélicas e fita adesiva

Idade Sugerida: A partir dos 10 anos.

Desenvolvimento:
Colocar as frases nas costas conforme a lista a seguir. Depois de fixos os bilhetes, dizer aos participantes que deverão circular pela sala e explicar a frase contida nos bilhetes das costas dos outros, sem dizer o que está escrito. Depois, parar a brincadeira e, um por um, dirá o que acha que está escrito em seu bilhete e porque chegou a esta conclusão. Caso não descubra, os outros participantes darão dicas. Também pode ser aplicada usando apenas mímicas. Caso o grupo precise, pode-se esticar um cordão e pregar nele as várias passagens, sem os títulos, para ajudar as associações de ideias.

Sugestão dos Bilhetes:
Felizes os que são mansos (calmos, que não gostam de violência, confusão, etc.)
Não faça ao próximo o que não deseja receber dele.
Bem-aventurados os pobres de espírito (pessoas humildes e que sabem que não são melhores do que ninguém, que todos somos iguais perante Deus.)
Bem-aventurados os que choram (sofrer sem reclamar, sem incomodar os outros)
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça (acreditar na justiça de Deus, em sua bondade e sabedoria)
Bem-aventurados os misericordiosos (compreender e perdoar o irmão, esquecendo a ofensa)
Bem-aventurados os limpos de coração (não ter maldade, desejar e agir para o bem de todos)
Bem-aventurados os pacificadores (procurar viver em paz, aquele que acalma as pessoas em situações agressivas)
Ama ao seu próximo como a você mesmo.
O que não quiser para você, não deseje para o próximo.
Dever nosso é ser Caridosos (sempre estar pronto a ajudar as pessoas que estão à nossa volta)
Queira bem a seus inimigos, faça o bem aos que façam o mal.
Todo mal que você receber, faça o bem.


TERCEIRO MOMENTO:

ATIVIDADE 1: Fazer a leitura do texto: “A amizade real”, de Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, e estimulá-los a comentar a história, verificando o entendimento da turma.

ATIVIDADE 2: Distribuir atividade escrita caça-palavras.

PRECE FINAL

ATIVIDADE 1 - TEXTO DE APOIO:

A Amizade Real

Um grande senhor que soubera amontoar sabedoria, além da riqueza, auxiliava diversos amigos pobres, na manutenção do bom ânimo, na luta pela vida.
Sentindo-se mais velho, chamou o filho à cooperação. O rapaz deveria aprender com ele a distribuir gentilezas e bens.
Para começar, enviou-o à residência de um companheiro de muitos anos, ao qual destinava trezentos cruzeiros mensais.
O jovem seguiu lhe as instruções.
Viajou seis quilômetros e encontrou a casa indicada. Contrariando lhe a expectativa, porém, não encontrou um pardieiro em ruínas. O domicílio, apesar de modesto, mostrava encanto e conforto. Flores perfumavam o ambiente e alvo linho vestia os móveis com beleza e decência.
O beneficiário de seu pai cumprimentou-o, com alegria efusiva, e, depois de inteligente palestra, mandou trazer o café num serviço agradável e distinto. Apresentou-lhe familiares e amigos que se envolviam, felizes, num halo enorme de saúde e contentamento.
Reparando a tranquilidade e a fartura, ali reinantes, o portador regressou ao lar, sem entregar a dádiva.
— Para quê? — Confabulava consigo mesmo — aquele homem não era um pedinte. Não parecia guardar problemas que merecessem compaixão e caridade. Certo, o genitor se enganara.
De volta, explicou ao velho pai, particularizadamente, quanto vira, restituindo-lhe a importância de que fora emissário.
O ancião, contudo, após ouvi-lo calmamente, retirou mais dinheiro da bolsa, dobrou a quantia e considerou:
— Fizeste bem, tornando até aqui. Ignorava que o nosso amigo estivesse sob mais amplos compromissos. Volta à residência dele e, ao invés de trezentos, entrega-lhe seiscentos cruzeiros, mensalmente, em meu nome, de ora em diante. A sua nova situação reclama recursos duplicados.
— Mas, meu pai — acentuou o moço —, não se trata de pessoa em posição miserável. Ao que suponho, o lar dele possui tanto conforto, quanto o nosso.
— Folgo bastante com a notícia — exclamou o velho.
E, imprimindo terna censura à voz conselheira, acrescentou:
— Meu filho, se não é lícito dar remédio aos sãos e esmolas aos que não precisam delas, semelhante regra não se aplica aos companheiros que Deus nos confiou.  Quem socorre o amigo, apenas nos dias de extremo infortúnio, pode exercer a piedade que humilha ao invés do amor que santifica.  Quem espera o dia do sofrimento para prestar o favor, muita vez não encontrará senão silêncio e morte, perdendo a melhor oportunidade de ser útil.  Não devemos exigir que o irmão de jornada se converta em mendigo, a fim de parecermos superiores a ele, em todas as circunstâncias. Tal atitude de nossa parte representaria crueldade e dureza. Estendamos-lhe nossas mãos e façamo-lo subir até nós, para que nosso concurso não seja orgulho vão.  Toda gente no mundo pode consolar a miséria e partilhar as aflições, mas raros aprendem a acentuar a alegria dos entes amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e sem inveja no coração. O amigo verdadeiro, porém, sabe fazer isto. Volta, pois, e atende ao meu conselho para que nossa afeição constitua sementeira de amor para a eternidade. Nunca desejei improvisar necessitados, em torno de nossa porta e, sim, criar companheiros para sempre.
Foi então que o rapaz, envolvido na sabedoria paterna, cumpriu quanto lhe fora determinado, compreendendo a sublime lição de amizade real.

Fonte: “Alvorada Cristã “, Francisco C. Xavier / Neio Lúcio






ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO – DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA.


ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO – DEUS, ESPÍRITO E MATÉRIA.

Há dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito e acima de ambos, Deus.

DEUS – Causa primária de todas as coisas.
ESPÍRITO – princípio inteligente do Universo.
MATÉRIA – Qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço.
É o laço que prende o Espírito. É o instrumento de que se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua função.

Não é dado ao homem conhecer o princípio das coisas. Deus não permite que tudo seja revelado ao homem aqui na Terra.

Deus é a causa primária do Universo e criou tudo o que existe. Criou o princípio inteligente que evolui e se transforma em Espírito e criou a matéria para servir ao Espírito nas mais diferentes fases de sua jornada evolutiva, através das reencarnações.

A matéria primitiva é chamada de Fluido Cósmico Universal e dela derivam todos os outros estados da matéria.

O Fluido Vital que é matéria, um subproduto do Fluido Cósmico Universal, dá vida ao corpo inerte, para que o Espírito possa encarnar.

Mas Deus não cria diretamente as formas do Universo. Os Espíritos puros, que compreendem suas leis, atuam magneticamente sobre o fluido e sobre ele trabalham, gerando todos os mundos que existem.

As galáxias e nebulosas se formam a partir do fluido, e destas, formam-se as estrelas, que por sua vez, dão origem aos planetas.

Brincando e Aprendendo o Espiritismo – Volume 3


O Espírito e a Matéria

Ambos, Espírito e Matéria foram criados por Deus.
Sabemos que matéria é o que pode ser visto, tocado e sentido. Já o Espírito não podemos ver e tocar. Somente através da mediunidade.
A matéria é o laço que prende o Espírito. É o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua função.
No corpo material o Espírito pode evoluir e aplicar o que aprendeu no mundo espiritual.
Unindo Espírito e matéria densa existe uma matéria sutil chamada perispírito.

Como a matéria é formada?

A matéria é formada por um único elemento primitivo (original). Esse elemento multiplica-se, mistura-se, transforma-se, originando inúmeras coisas. O simples evolui para o complexo (complicado). Os corpos podem ter forma e volume ou serem totalmente transparentes, mas tudo partiu do mesmo elemento primitivo (Fluido Cósmico Universal).

A CRIAÇÃO

A formação dos mundos

O Universo foi criado pela vontade de Deus.
No Universo existem estrelas, planetas e uma infinidade de astros celestes. O que era fluido (energia) em meio aos Espíritos tornou-se denso e sólido. E o que se formou pode desaparecer, pois Deus está sempre a renovar os mundos que criou. E somente Deus sabe a duração da formação dos mundos.
A formação dos seres vivos

Da combinação dos elementos caóticos (em desordem) aparecem os germes. O desenvolvimento dos germes fez surgir os seres vivos de todas as espécies (plantas, animais e a espécie humana), que, reunidos, se multiplicaram. Os seres humanos surgiram e espalharam-se pela Terra. Todas as espécies de seres vivos reproduziram-se.

As diversas raças humanas

No mundo há terras geladas. Há desertos, florestas, montanhas e praias. E os seres humanos que vivem em cada uma dessas regiões têm seus próprios hábitos de vida. Quem mora em cidade, caminha pelas ruas. Já quem mora em fazendas, caminha pelos campos. Por essa razão, existem pessoas diferentes, tanto na aparência quanto no modo de agir.
Os seres humanos surgiram na Terra em diversos pontos do planeta. Em épocas diversas. Raças diferentes. Todos, porém, irmãos em Deus.

Os diversos mundos

No Universo existem diversos planetas. Será muita vaidade nossa imaginar que somos os únicos seres inteligentes em todo o Cosmo. Até porque, para que Deus teria criado tantos astros celestes a constituir o céu? Certamente não seria apenas para que nós pudéssemos ter algo para ver à noite.
Cada mundo é diferente um do outro. Os habitantes desses mundos nos serão estranhos na aparência e no modo de viver.

O Livro dos Espíritos para infância e Juventude
Volume I




Os Espíritos

De onde vieram e como são os Espíritos

Existem seres inteligentes a povoar o Universo. Eles não têm corpos materiais. Não são divinos e, sim, seres criados por Deus. São chamados de ESPÍRITOS. Ninguém sabe quando foram criados. Deus, porém criou cada um deles com muito amor e carinho. Assim como criou os animais, as plantas e as montanhas. E continua criando, dia após dia.
Existe um outro mundo além daquele em que vivemos. Um mundo habitado pelos Espíritos. Um mundo muito mais importante que o nosso! Pois se o planeta Terra um dia deixasse de existir, o mundo espiritual permaneceria inteiro, povoado de seres inteligentes. O mundo terreno e o mundo espiritual, porém, estão ligados como o dia e a noite. E os Espíritos passeiam por eles, observando e ajudando as pessoas, dependendo da sua evolução.

Os Espíritos têm forma?

Os Espíritos muito puros podem não ter forma alguma. Eles apenas têm o brilho de uma estrela. E como todos os Espíritos, dependendo de sua evolução, viajam para todo o canto, rápido como o pensamento, pouco se importando se percorreram quilômetros e quilômetros. E nada lhes barra a passagem, pois eles atravessam portas, muros e paredes. Atravessam oceanos. Os Espíritos, porém, não podem estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, embora iluminados possam irradiar seus pensamentos para todos os cantos do Universo.

O corpo do espírito

Os Espíritos têm um corpo semi-material que se chama PERISPÍRITO.
O Perispírito é como se fosse uma roupa de vapor que cobre o Espírito. Ela é tão leve que não o impede de se transportar para onde desejar. E para cada mundo que vai, o Espírito pode mudar de roupa. Pode vestir-se da forma que quiser. Tudo lhe é possível, conforme sua vontade e evolução. Pode até ser visto, como também tocado.

As diferenças entre os Espíritos

Os Espíritos são muito diferentes uns dos outros. Existem três ordens de Espíritos: os Espíritos puros, os Espíritos bons e os Espíritos imperfeitos.

1) Espíritos imperfeitos
Os Espíritos imperfeitos, mesmo quando não mais têm corpos, são muito ligados às coisas da Terra.E têm todos os sentimentos comuns aos apaixonados pelas coisas materiais.
Alguns são maus, orgulhosos, ignorantes, egoístas. Mas nem todos são assim. Alguns fazem coisas ruins sem maldade. Sem querer. Por serem brincalhões. Já alguns adoram fazer coisas erradas.
Por não terem estudado, aprendido as coisas do bem, os Espíritos imperfeitos muitas vezes nem percebem que já não têm um corpo. Agem como se o tivessem e continuam sofrendo. Ficam entre nós fazendo fofocas e nos dando maus conselhos. Eles não conseguem compreender que Deus os ama e que não irão ficar sofrendo para todo o sempre.

2) Os Espíritos bons
Os Espíritos bons ainda estão ligados às coisas da Terra. Alguns têm a ciência, outros, a sabedoria e a bondade. E ficam felizes ao praticar o bem, como também por ajudarem aqueles que necessitam. Amam uns aos outros. Mas eles ainda sofrem, e querem evoluir, tornarem-se cada vez melhores. E aprender algo que desconhecemos é muitas vezes demasiadamente trabalhoso.

3) Os Espíritos puros
As coisas da Terra já não são importantes aos Espíritos puros. Já não têm mais nenhum tipo de sofrimento. Têm uma existência eterna. Não mais voltarão a viver como seres humanos de carne e osso. Tornaram-se mensageiros de Deus. Vivem para ajudar os outros Espíritos a evoluir. Importam-se com todos nós indistintamente, estando ao nosso lado para nos orientar a fazer o bem. São também chamados de Anjos, Arcanjos e Serafins.

Anjos e demônios

Um anjo nada mais é que um Espírito puro. Esse Espírito perfeito em bondade e amor não nasceu assim. Teve de cumprir suas tarefas divinas para que pudessem evoluir para essa condição. Se existissem demônios eles teriam sido criados por Deus. Deus é bom; e por ser bom, não criou seres malvados.

O Livro dos Espíritos para Infância e Juventude
Volume I


QUESTIONÁRIO – ESPÍRITO E MATÉRIA


1) Quais são os elementos gerais do Universo?

2) Que é a causa primária de todas as coisas?

3) Qual o nome da matéria primitiva criada por Deus?

4) O que é Espírito?

FAÇA A CORRESPONDÊNCIA:

(1) ESPÍRITO
(2) ALMA
(3) CORPO FÍSICO
(4) PERISPÍRITO
(5) DESENCARNE
(6) REENCARNAÇÃO


( ) morte do corpo físico
( ) imortal
( ) nascer novamente, unindo o Espírito a um
novo corpo físico
( ) mortal
( ) espírito encarnado
( ) envoltório do Espírito, corpo espiritual



QUESTIONÁRIO


1) Como e quando Deus cria o Espírito? Teve começo? Terá fim?

2) Onde habitam os Espíritos?

3) O Espírito é semelhante a quê?

4) O que é perispírito?

5) Os Espíritos são todos iguais?

DESCUBRA A FRASE EM CÓDIGO SUBSTITUINDO OS SÍMBOLOS PELAS LETRAS:


A = B = C = ۝ D = E = ۞ F =

G = ⌂ H = ¤ I = J = L = ◊ M = &

N = □ = O P = Q = $ R ۩ = S =

T = # U = Ω V = X = § Z = ∞




۞ Ω ۩۝☺♣ Ω - □♣♦ #♣▲♣♦

______________________________________


♦☺&◊۞ ۞ ⌂□۩□#۞ ♀☼۩





۞♫♣◊ Ω۩&♣♦ ♀♣۩ □♣♦♦♣♦ &۩ ۞#♣♦.

______________________________________

DESCUBRA A FRASE EM CÓDIGO SUBSTITUINDO OS SÍMBOLOS PELAS LETRAS:


A = B = C = ۝ D = E = ۞ F =

G = ⌂ H = ¤ I = J = L = ◊ M = &

N = □ = O P = Q = $ R ۩ = S =

T = # U = Ω V = X = § Z = ∞




۞ Ω ۩۝☺♣ Ω - □♣♦ #♣▲♣♦

Deus criou-nos todos

♦☺&◊۞ ۞ ⌂□۩□#۞ ♀☼۩

simples e ignorantes para

۞♫♣◊ Ω۩&♣♦ ♀♣۩ □♣♦♦♣♦ &۩ ۞#♣♦.

evoluirmos por nossos méritos
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EU SOU UM ESPÍRITO
André Pirola


Vou perguntar uma coisa pra você (o que?)
Quero ver se vai me responder (a é)
Isso é importante, é pra valer (humm!)
Pois ninguém pode viver sem ser
Está presente em todo lugar (cadê?)
Você pode ouvir, sentir e até cheirar
Está na hora de você saber
Que essa coisinha é você

Você é um espírito (2x)
Você é um espírito e nunca vai morre...e...er
Você é um espírito (3x)
E foi Deus quem fez você

Repete

Eu sou um espírito (2x)
Eu sou um espírito e nunca vou morre... e...er
Eu sou um espírito (3x)
E foi Deus quem me fez ser...Imortal



Deus - Causa primeira

ROTEIRO DE AULA 
Deus – Causa primeira

Prece Inicial

Primeiro momento: iniciaremos a aula com a adivinhação "O quê é o quê é". De acordo com as respostas iremos montando no quadro(ou em cartolina) uma paisagem. O evangelizador fará, previamente, desenhos e os fixará no quadro com durex, até a paisagem ficar pronta.

1 - Todo mundo gosta, pode ser morna, quente, fria ou bem gelada, ninguém vive sem ela. Pode estar no rio, no copo, torneira ou geladeira? O quê é o quê é? ÁGUA.


2 - Sou enorme, irradio muita luz. Não preciso de água. Não tenho pernas, mas ando por todos os lados. Gosto da cor amarela e às vezes laranja. Só apareço de dia, à noite me escondo. O quê é o quê é? SOL.

3 - Minha casa é a água. Posso ser bem pequeno ou bem grandão. Tenho várias cores e nomes. Posso ser bem feroz ou enfeitar a sua casa. O quê é o quê é? PEIXE.


4 - Gosto da terra. Quando nasço viro um tapete verdinho, lindo de deitar. Muitos animais me usam como alimento. O quê é o quê é? GRAMA.


5 - Tenho muitos ramos, sou bonita, faço sombra, dou flores e frutos. O quê é o quê é? ÁRVORE.


6 - Sou cheirosa e bonita. Preciso da terra, da água e do sol para viver. O quê é o quê é? FLOR.


7 - Tenho bico, duas asas e canto. O quê é o quê é? PÁSSARO.

8 - Quando nasço sou uma larva, moro em um casulo, me transformo para voar. O quê é o quê é? BORBOLETA.


9 - Gosto muito de voar e trabalhar. Quando estou com medo, dou uma picada e solto um ferrão. Produzo algo muito docinho, bom de passar no pão. O quê é o quê é? ABELHA.



10 - Nasço, cresço, morro e volto a nascer, mas meu espírito continua sempre vivo. Às vezes cuido da natureza, às vezes não. Tenho tendências boas e más que preciso melhorar. Estou sempre em evolução. O quê é o quê é?
SER HUMANO.



Segundo momento: depois de montada a paisagem perguntar aos evangelizandos se eles gostaram, e se poderíamos acrescentar mais alguma coisa. Ver se as crianças percebem que poderemos acrescentar as nuvens, para ficar mais bonita.


Terceiro momento: perguntar para os evangelizandos quem gosta de brincar na água, tomar sol, banho de chuva, ouvir o canto dos passarinhos, deitar na grama, comer mel, pescar, quem tem aquário em casa, quem já percebeu como as borboletas são bonitas e coloridas.

Quarto momento: questionar as crianças se eles acham possível viver sem alguma dessas coisas. Se eles precisam pagar para ter tudo isso.
Conversar com os evangelizandos sobre quem nos deu esses presentes e por quê.
Explicar que tudo tem um autor. Que Deus nos coloca a disposição todos os dias, sem nada nos cobrar, o sol, a chuva, as plantas, os alimentos. Deus nos criou para evoluirmos espiritualmente.

Quinto momento:

  • Pedir ás crianças que citem coisas que foram criadas por Deus.
  • Fazer uma lista do que o ser humano criou transformando a natureza (roupas, móveis. casas).
Deus é a fonte da vida, a origem de tudo. O ser humano transforma.

SUGESTÃO DE TEXTO para distribuir e ler com as crianças:

DEUS

Deus criou o mundo em que vivemos, a terra, o sol, as nuvens, as estrelas,
a água, as plantas, as flores, o mar, os rios, as árvores e os animais.

Ele fez tudo isso para sentirmos o seu amor e para fazer do mundo
um local bom para se viver.

Dizemos que Deus é nosso Pai porque foi Ele quem criou os seres humanos
para aprenderem a ser pessoas boas.

Deus nos criou com inteligência para que possamos viver neste mundo maravilhoso
e usar as coisas que Ele criou quando precisarmos, como a água e os alimentos.

O ser humano também faz muitas coisas modificando a natureza, usando a inteligência.

O ser humano criou as casas, os carros, as roupas, a televisão,
os móveis, os aviões e muitas coisas mais.

Deus é muito bom conosco. Ele nos criou e nos deu um mundo muito legal para morarmos.

ATIVIDADES: distribuir aos evangelizandos 2 folhas em branco, uma para que façam desenhos coloridos de coisas que Deus criou, outra para coisas que o ser humano criou.

Prece de encerramento
Obs.: "Desconheço a fonte desse roteiro de aula"