domingo, 31 de dezembro de 2017

Criança viciada em game dificilmente tem cura
Mesmo após diagnóstico, mais de 80% dos dependentes tecnológicos persistem no hábito
BEATRIZ SALOMÃO

Curitiba - Um alerta aos responsáveis: o uso excessivo de jogos eletrônicos por crianças não é ‘uma fase que passa com o tempo’. Estudo com 3.034 pessoas, com idades de 8 a 14 anos, constatou que 84% dos ‘viciados’ nos games mantinham o comportamento mesmo após dois anos do diagnóstico. Notas baixas e isolamento social são os principais efeitos do hábito. 
Crianças e adolescentes de Cingapura foram acompanhados de 2007 a 2009, e em 10% foi constatado o uso abusivo. A pesquisa ‘Uso Patológico de Videogame entre Jovens’ foi feita por psiquiatras das universidades de Iowa (Estados Unidos), Nacional de Cingapura e Politécnica de Hong Kong. Daniel Spritzer, coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas (Geat), com sede no Rio Grande do Sul, alerta que o problema não pode ser encarado como comportamento comum. “Na maioria dos casos, não passará sozinho”, avisa. 
 
Gabriel, 13 anos, passa seis horas por dia em frente ao computador, muitas vezes jogando online com os amigos. Ele garante que tira notas boas. Foto:  José Pedro Monteiro / Agência O Dia  




Segundo o especialista, a dependência tecnológica se manifesta da mesma maneira que o vício em drogas, como cocaína e maconha. Sintomas, como a abstinência, são parecidos e as áreas cerebrais ativadas (sistema de recompensa e prazer), as mesmas. A dependência tecnológica se divide em quatro: de jogos eletrônicos; redes sociais; smartphones; e conteúdo sexual online. O psiquiatra explica que o tempo dedicado aos jogos não é o que determina a dependência, mas o prejuízo na vida do jovem. Baixo rendimento escolar é o principal sinal de alerta e cabe à família impor limites. “É a regra de primeiro o dever e depois, o lazer”, lembra. 
Aluno do sétimo ano, Gabriel Figueiredo Fernandes Lobão, 13 anos, conta que passa seis horas por dia em frente ao computador. Do outro lado da tela, dezenas de amigos com quem joga online. O adolescente garante que o hábito não atrapalha as notas, mas assume que já adiou o início do dever de casa por causa dos games. “Já fiquei um dia inteiro jogando. Às vezes, chamo meus amigos para sair, mas eles preferem ficar no computador”, conta.

Guilherme, 9: ótimo aluno, gosta de jogos e acha redes sociais chatas

     Foto:  arquivo pessoal

Foto:  arquivo pessoal
Meninas nas redes sociais, meninos nos videogames 


Gratificação imediata e com pouco esforço, além da sensação de poder. Essas são as principais justificativas para a dependências em games. De acordo com Aline Restano, psicóloga e membro do Geat, os jogos atraem mais os meninos e as redes sociais, as meninas. “O game envolve questões como poder e força. Já redes sociais mexem com a imagem”, explica, acrescentando que o vício muitas vezes se relaciona a problemas ‘offline’, como solidão. 
O tema foi abordado no 31º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado entre 23 e 26 de outubro, em Curitiba. Segundo Guilherme Crelier de Aquino, 9 anos, os jogos online ajudaram a fazer novos amigos quando mudou de escola. Apesar de passar até seis horas por dia no computador, ele diz que tem as melhores notas da sala. “Enjoei do Facebook. Acho os jogos mais interessantes e criativos”. 

Sinais de alerta

  • Preocupação

Pensamentos excessivos em jogos passados e ficar ‘planejando’ as próximas sessões. Perda de interesse por outras atividades.
  • Abstinência

Irritabilidade, ansiedade e tristeza quando a internet e os jogos são tirados.

  • Tolerância

Para se sentir satisfeito, são necessárias cada vez mais horas em frente à tela. Aumento da necessidade de jogar. 

  • Perda de controle


Tenta parar de jogar, mas não consegue, mesmo sabendo dos riscos do vício.

  • Fuga


Recorre à tecnologia para esquecer problemas. 

  • Prejuízo

Teve relações pessoais prejudicadas ou perdeu aulas devido ao vício. 


http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2013-11-03/crianca-viciada-em-game-dificilmente-tem-cura.html







sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

DINÂMICA: família, valores éticos e respeito dentro do lar

Distribuir as metades dos corações entre as crianças que deverão procurar a outra metade até completar a palavra.
Depois que encontrarem, cada dupla conversa entre si sobre a palavra e depois com a ajuda do educador conversar sobre o assunto. O educador deve fazer perguntas diretas, como por exemplo como é a sua relação com os irmãos em sua casa?
Será que está bom ou poderia melhorar?
Explicar que assim como a palavra só ficou completa com a outra metade do companheiro de aula, no lar precisamos uns dos outros para sermos uma família completa e feliz.     
             

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ATITUDES QUE O EVANGELIZADOR DEVE EVITAR

A Evangelização de crianças e jovens objetiva a educação integral do ser, oferecendo a estes o Conhecimento Espírita e a Moral Evangélica deixada por Jesus.
O evangelizador, como espírito imortal, traz uma história acumulada ao longo de sua trajetória de evolução, vivencia o processo de autoconhecimento e exemplifica o auto-aperfeiçoamento refletindo na sua conduta os valores cristãos.
No exercício da tarefa, sente a necessidade de aprimoramento pedagógico e neste contexto vejamos algumas atitudes que devem ser evitadas:
- iniciar a aula sem o preparo espiritual: fazer uma prece ou leitura edificante antes da aula eleva nosso padrão vibratório e permite que possamos sintonizar com os benfeitores espirituais, refletindo na qualidade da aula;
- planejar a aula em cima da hora: não nos permite aprofundá-la em nós mesmos, refletir sobre o ensinamento que estamos propondo.
- ler a aula: é cansativo e provoca desinteresse, demonstra falta de planejamento e estudo;
- não se preparar para possível falta do parceiro: imprevistos podem acontecer, então é necessário estudar o roteiro de aula e se inteirar do assunto, evitando transtornos para você e prejuízos para as crianças;
- deixar de avisar o parceiro quando existir a possibilidade de você não conseguir chegar para o horário da evangelização: isso demonstra respeito pelo parceiro, deixando-o preparado para a situação;
- repetir recursos: histórias podem ser relembradas quando precisamos voltar à linha de pensamento de aulas anteriores; jogos e atividades podem se repetir, desde que tenham um bom espaço de tempo entre a época da aplicação das mesmas;
- permanecer sentado ou no mesmo lugar: somente em atividades rápidas que exijam imobilidade, pois corremos o risco de perder o domínio de sala. O melhor é conservar-se de pé, andando entre os evangelizandos, chamando a atenção para o assunto em pauta;
- falar baixo: é cansativo e provoca desinteresse, use tom médio, sem baixar ou elevar de mais a voz;
- assistir a aula do companheiro: deve-se ter conhecimento prévio do plano de aula, inteirando-se das atividades e do conteúdo para ter atitude participativa na mesma;
- permitir desordem na sala: ensinar os evangelizandos a esperar sua vez de falar, o momento de ouvir, a cumprir as regras da sala (determinadas no início do trabalho junto com os evangelizandos);
- adaptar-se ao meio: exercer sobre o meio sua influência e não ganhar dele os vícios;
- reagir: em toda situação difícil pare, respire, pense e só então aja;
-linguagem inadequada: linguagem inacessível ao entendimento prejudica a compreensão, a linguagem deve ser clara e simples, evitando-se gírias e termos chulos.

 (O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude, FEB, 1987).     
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