Uma evangelizadora muito dedicada da Fraternidade
Espírita Bom Samaritano, Arniqueira, DF, nossa amiga super criativa, Fernanda,
gentilmente cedeu essas imagens do recurso que fez para ilustrar essa linda
história.
Houve todo um processo de pesquisa e montagem de imagens para conclusão desse
belíssimo trabalho.Todas foram retiradas do blog da tia Adelita.
Notem que quando se quer fazer algo em prol do bem
conseguimos inspiração pra buscar, pesquisar, incrementar e reaproveitar
materiais, no caso, canos e caixa. Ficou muito lindo essa forma de
apresentação. Parabéns!!
Conte a história “O que Jesus nos
pede” do livro Escuta meu filho, do Espírito Aura Celeste: “O pequeno Zacarias
era um menino muito obediente. Toda a vizinhança o estimava muito, porque estava
sempre pronto para servir, além de ser delicadíssimo no trato com as pessoas e
animais. A mãe do menino chamava-se Ester e era ainda moça e bonita. O pai,
Joeb, era um rapagão de trinta anos, que ganhava a vida nos rudes
trabalhos do campo. Enquanto o pai trabalhava, Zacarias ajudava a mãe nos
serviços do lar e estudava. Crescia, assim, exercitando suas faculdades num
ambiente de trabalhos e pureza. Certa vez, a mãe adoecera gravemente. Joeb fora
obrigado a fazer uma pausa nas lides do campo, a fim de proporcionar à esposa a
assistência indispensável. As economias do casal não eram bastantes que
permitissem ao marido contratar os serviços de um médico. Assim, passavam-se os
dias e a saúde de Ester apresentava graves sintomas. O marido começava a desesperar-se.
Que poderia fazer naquela situação angustiosa? Zacarias participava da
preocupação do pai. Seu coração de filho amantíssimo estava passando por duros
transes. Às vezes, o menino se escondia nos cantos da casa para chorar, longe
da vista do pai aflito.
Certa manhã, em que o Sol dourava
ainda mais o chão amarelo de Betânia, Joeb disse ao garoto:
- Zacarias, meu filho, a
lavoura está ameaçada pelas ervas daninhas e sua mãe continua mal. Que sugeres?
Devo ir ao campo ou continuar ao lado de Ester?
- Fica junto de mamãe, enquanto
irei substituir-te na lavoura - fora a resposta pronta do menino. - Mas, como,
filho? Não chegaste ainda aos dez anos! Onde vais arranjar forças para o rude
trabalho da enxada?
- Não penses nisso, pai. Não te
aflijas porque tudo há de correr bem. Até mamãe vai ficar boa logo.
- Quem te disse isso, filho? - Indagou
Joeb, impressionado com o tom firme da voz de Zacarias. O menino observou com
íntima alegria o brilho de esperança nos olhos negros do pai e esclareceu:
- Tenho pedido muito ao
Nazareno para curar mamãe...
- Onde o encontraste? Dizem que não
existe nada mais difícil que um encontro com esse Jesus que não conhecemos.
- Eu não o encontrei, pai. Faço meus
pedidos por meio de minhas orações...
- Entretanto, Jesus não apareceu... -
diz Joeb, melancolicamente.
- Mas aparecerá! Assim me diz o
coração - afirma o menino em tom vivo e convicto, enquanto tomava a enxada do
pai.
Dentro de pouco, estava a caminho da
roça do genitor. A tarefa daquele primeiro dia deixara grandes bolhas nos dedos
do menino. As mãos apresentavam manchas avermelhadas com doloridas. Mas,
Zacarias estava muito satisfeito por sentir-se útil aos queridos pais. Durante
as horas de serviço, o pensamento estava sempre na mãezinha enferma. Coitada!
Estava tão abatida!... Cada dia parecia mais magra. E se Jesus não atendesse ao
seu pedido? Não, tal coisa não aconteceria. Por que, então, aquela certeza,
perfumando o coração do menino?
Esses pensamentos visitavam a
cabecinha de Zacarias quando, qual homenzinho, regressava ao lar, de volta do
trabalho. A uns cem metros da casinha humilde, encontrou-se com um moço muito
belo, que lhe tomou as mãozinhas feridas e as beijou longamente. O menino,
encantado e sob as impressões da alegria e da timidez, ouviu a voz suave e
cheia de sonoridade divina do desconhecido: - Zacarias, tua mãe está salva. Ela
deve agradecer o fato ao teu coração de filho abnegado. Aquele homem alto, em
cujo olhar Zacarias contemplava uma luz mais brilhante que a do Sol, falou
ainda:
- Há muito tenho escutado as
rogativas de tua alma, porém, esperava o instante em que o primeiro sacrifício
saísse de tuas mãos. Porque somente àquele que se dispõe à ação, dentro do
Amor, é que Deus, o Pai Misericordioso, permite as grandes bênçãos. É preciso fazer
alguma coisa para merecer o olhar de Bondade do Pai. Zacarias compreendera que
estava diante do Cristo e se jogou de joelhos aos seus pés, beijando-lhe as
sandálias rotas. Jesus levantou-o carinhosamente e apontou-lhe o caminho do
lar, sem mais uma palavra. O menino tomara a rota indicada com os olhos
marejados de lágrimas e o peito arfando em soluços incontidos. Em casa, a doce
mãezinha aguardava o filho com as faces bonitas, mostrando o expressivo brilho
da saúde que voltara. ”
Parabéns!!!! Que Deus lhe abençoe nessa tarefa bendita de evangelização das almas!!!!
https://jardineirasdeplantao2.blogspot.com.br/2017/
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